quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

alright, alright

okay, she convinced me after all. Indeed, love ain't all we need.
I changed, it's like I drank a bottle of pure bitterness. I don't mean that in a bad way, don't get me wrong, man. Maybe I AM all fucked up, MAYBE I don't want to admit it, but I doubt it, I swear.
Is it okay to be like this? Shit, of course it is, you blind folded fuckers.
Hell, I'm overreacting, sorry about that.
Step away from the limelight.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Please

do not pull the trigger. not again

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

smoke

PSEUDÔNIMO
O que aconteceu?

ANÔNIMO
Ele foi assassinado. Queimado. E suas cinzas foram espalhadas pela terra.


FADE OUT

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aftermath

O espantalho vivia num mundo muito diferente deste, sem dúvidas. Não havia pessoas, construções, animais, ou florestas. Apenas uma gigantesca superfície coberta por um gramado, uma grande casa de madeira, e o sol, com uma face um tanto quanto cartunesca.
Os 'dias' no mundo do espantalho se arrastavam, e só terminavam quando o sol se cansava de proferir impropérios e de ressaltar como a vida é triste. O espantalho achava divertido observar o sol, e se via como um ser com mais elegância e esclarecimento, se comparado àquele ser tão ignóbil.
Mas toda existência está sujeita ao imprevisível, e o imprevisível, como uma matilha de lobos, fez daquele mundo sua presa.
O espantalho mal podia enxergar. O que havia acontecido com o sol? Olhou para o alto, e viu, pela primeira vez, o sol de olhos fechados. O espantalho tentou compreender o motivo, mas simplesmente não fazia sentido! Decidiu culpar a melancolia sem fundamentos.
Mas e agora, como se passariam os dias? O que fazer para não enlouquecer, se o tempo era fluido? A sanidade de que o espantalho se orgulhava sem dúvidas desapareceria.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ela

Aos meus olhos, sempre será uma rainha.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Melancolia

Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá. Blá.



good riddance.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

It

I believe in intelligence as a vital characteristic, but it becomes worthless to me if it's surrounded by pretentiousness. Instead, a flawless coolness should be apparent.
I believe smart mainstreaming can change this shit hole we call earth. I don't believe in arrogance unless it's a mask for something bigger.
My dream is to have a shot to rape the world's mind, in a way that does not exist right now.
The thing I fear the most is to be the boring-same-shit as the mass. I dislike melancholy in texts, musics or movies, except if they have the coolness refered to above.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

again


i'm gonna take myself in

sábado, 8 de maio de 2010

2007

Silêncio e Ruído

Tum.Tum.Tum.Tum.Tum. O coração da cidade bombeava com o ritmo incessante do destino.Nesse coração, havia um local, uma área de proporções pequenas, embrenhada entre as artérias da cidade, timidamente escondida entre as estruturas colossais das indústrias. Este local, esta área, é o último reduto que contém algo que a maioria das pessoas não reconhecem como sendo algo valioso: O silêncio.
Essa pequena casa era lar de um homem,um homem que se cansou do mundo, se cansou da política, se cansou de notícias, se cansou do caos que infectava a sociedade.Este homem, este indivíduo, era o único que ouvia uma coisa que todas as pessoas não eram capazes: nada.
Ele já havia esquecido seu nome a muitos anos, a única coisa pelo qual ele vivia, era simples. Lembrar a sociedade do que era o silêncio. Era sua verdade, sua razão, seu objetivo, sua obrigação. As pessoas que adentravam o pequeno recinto eram poucas.Poucas eram as pessoas interessadas no silêncio, na paz, na claridade dos pensamentos. Tum.Tum. Tum. Tum. Tum. A pulsação estava cada vez mais irrepreensível, indomável, incessante, incompreensível, psicótica. O homem não encontrava mais adjetivos para representar seu objetivo. O homem estava começando a ouvir ruídos.Ruídos que eram baixos, mas persistentes. Ao longo do tempo, os ruídos começaram a aumentar. Meses depois, o único reduto do planeta Terra que continha silêncio, foi esmagado pela pulsação. A pulsação indomável, absoluta, cresceu até chegar ao seu ápice. Mas o que a pulsação não sabia, era que depois de um grande estrondo, o silêncio impera. O homem atingiu seu objetivo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pump

You know, I ain't lending it no more.

People tend to wave it around, toy with it, and they eventually break the shit out of it.

And god knows I'm running out of glue.

domingo, 28 de março de 2010

Sinfonia

Eu costumava pensar que valia alguma coisa. Mas vem cá, não vale, não.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Passenger

It only happens when I'm alone. It comes smoothly, like a gentle whisper in my ear, inviting me to go with it, and I accept.
I breathe in deeply, and it fills my lungs, I breathe out and it's like the whole world was covered in fog. The fog does not fade, but I can see more clearly, I feel like I cannot be harmed.
It's a pity it lasts for a few seconds.
I would give everything to live with this sensation every single day of my life.
But hey, you can't always get what you want, right.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

V

My will to go on has ended. Someday, maybe you'll see the end, i'll see the end.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

IV

Nothing exceptional about Leo - except of course, that he is a 35 year old widower - he is black, not too tall, not too short, just enough for him to pass by unnoticed, pretty much everywhere he goes. He does not have hair, not naturally, by choice. Leo thinks hair as an unnecessary accessory, dispensable. His eyes are completely black, they do not change depending on the intensity of the light, just completely, undoubtedly, black. His general expression appears to be of total boredom - although he is easily entertained - probably because of his always half open eye lids.
The next morning, while having his "breakfast" (he was lazy enough to eat only one piece of bread, with nothing on it) he wondered. How the fuck did he get in that situation? He tried to put the pieces of the facts back together, but it made no sense at all. He understood his debts, he was just not sure on how he was going to pay them.
He got out of his apartment, and started walking the 20-minute walk to his job.